A teleconsulta está a revolucionar a forma como acedemos aos cuidados médicos, tendo-se afirmado como uma solução moderna e prática. Poder consultar um médico por vídeo, no conforto da sua casa, evitando deslocações e salas de espera, é obviamente uma mais-valia. No entanto, é importante compreender que a teleconsulta não é para toda a gente, nem para todas as situações. Vamos ver o que está em causa neste artigo.
Vamos!
Teleconsulta
A teleconsulta é particularmente adequada para consultas médicas ligeiras a moderadas que não exijam um exame físico aprofundado.
- Ler testes adicionais
- Sinais de infeção urinária
- Acompanhamento psicológico após uma primeira consulta presencial
- Sinais digestivos ligeiros.
Pode também ser adaptada ao acompanhamento de certas doenças crónicas. Por exemplo, os doentes que sofrem de diabetes, hipertensão arterial ou perturbações da tiroide podem, ocasional e excecionalmente, beneficiar de consultas com o seu médico através de videochamadas para discutir o seu estado de saúde, ajustar a medicação e avaliar os resultados dos exames laboratoriais. No entanto, são necessárias consultas presenciais regulares (2 vezes por ano no caso de diabetes) para verificar os sinais vitais do doente e a eficácia do tratamento.
No entanto, é importante reconhecer que a teleconsulta tem as suas limitações e que, nalguns casos, é necessária uma consulta presencial.
Situações de emergência
- Emergências médicas, como acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, obstrução das vias respiratórias ou ferimentos graves
- Sintomas graves ou dificuldade respiratória, como dificuldade respiratória grave, pieira, dor torácica grave.
- Confusão mental grave, sinais de danos cerebrais
- Hemorragia abundante
- Desejos suicidas
Nestes casos, é essencial contactar os serviços de emergência através do 112 em Portugal ou dirigir-se ao hospital mais próximo.
No consultório
- Febre
- Sintomas respiratórios, como tosse ligeira, dor de garganta, corrimento nasal ou outros sintomas respiratórios sem dificuldade respiratória
- Problemas dermatológicos.
- Necessidade de exames físicos ou de testes específicos, como sons pulmonares ou palpação abdominal.
- Necessidade de intervenções ou procedimentos médicos, como pontos, exame ginecológico ou colheita de tecidos para biópsia.
- Qualquer outra situação em que o médico considere necessária uma consulta presencial.
É igualmente importante notar que a teleconsulta pode não ser adequada para todos os doentes. Algumas pessoas, como os idosos, as pessoas com dificuldades de acesso à tecnologia ou as pessoas com problemas de saúde mental que requerem uma avaliação mais aprofundada, podem beneficiar mais de uma consulta presencial.
Está a pensar se a sua situação é adequada para uma teleconsulta?
Forneça o maior número possível de pormenores quando marcar a consulta, para que possa receber o máximo de orientação possível.
Se, apesar disso, durante a teleconsulta o médico determinar que é necessária uma consulta presencial, isso significa que é a melhor opção para cuidar da sua saúde e bem-estar.
Beijinhos e tome conta de si !
Estas informações não substituem o aconselhamento médico. Deve procurar o conselho do seu médico ou de outro profissional de saúde qualificado para quaisquer questões que possa ter relativamente ao seu estado de saúde.
Fonte: Medadom