Herpes: Um impacto na vida quotidiana

Femme qui touche sa bouche avec sa main sur un fond bleu

Laura, como muitas outras pessoas, descobriu que era portadora do vírus do herpes depois de sentir sintomas incómodos, como comichão e bolhas dolorosas. Embora se tenha sentido envergonhada e ansiosa no início, Laura ficou a saber que o herpes é uma infecção comum que afeta muitas pessoas em todo o mundo.

Olá, aqui fala a Dra. Joy!

Hoje vamos explorar o herpes, os seus efeitos na saúde e como viver com esta infeção viral. Como é que esta doença pode afetar não só o corpo, mas também a mente e as relações sociais?

I – O que é o herpes?

O herpes é uma infecção causada pelo vírus herpes simplex (HSV) que se divide em dois tipos: o HSV-1, frequentemente responsável pelo herpes labial, e o hSV-2, principalmente associado ao herpes genital. Esta infeção é crónica e permanece latente no organismo, podendo ocorrer surtos a qualquer momento, muitas vezes em resposta a fatores desencadeantes como o stress, a fadiga ou um sistema imunitário enfraquecido.

II – Manifestações do herpes

a) Efeitos físicos

  • Erupções cutâneas e dor: Os sintomas típicos do herpes incluem bolhas dolorosas nos lábios, na boca ou nos órgãos genitais, que podem causar comichão, ardor e um forte desconforto. Estes surtos podem ser frequentes ou pouco frequentes, consoante o indivíduo e o seu estado de saúde geral.
  • Infecções secundárias: As lesões de herpes podem infectar, dando origem a complicações como as infecções bacterianas. Além disso, a presença de lesões pode aumentar o risco de contrair outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), incluindo o VIH.
  • Sintomas sistémicos: Quando infetadas pela primeira vez, algumas pessoas podem apresentar sintomas sistémicos, como febre, dores de cabeça, dores musculares e gânglios linfáticos inchados. Estes sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, dificultando o diagnóstico inicial.

b) Efeitos psicológicos

  • Estigma social: O herpes está frequentemente rodeado de um estigma social, que pode levar a sentimentos de vergonha, ansiedade e isolamento. Muitas pessoas têm relutância em partilhar a sua situação com os seus parceiros, o que pode afetar a comunicação e a confiança nas relações.
  • Ansiedade e depressão: O medo dos surtos e o impacto na vida social e sexual podem levar a níveis elevados de ansiedade e depressão. As pessoas que vivem com herpes podem sentir-se constantemente no limite, o que afeta o seu bem-estar mental e emocional.
  • Impacto nas relações: O herpes pode complicar as relações românticas e íntimas. O medo de transmitir o vírus pode impedir as pessoas de estabelecerem novas relações ou de se sentirem confortáveis com o seu parceiro atual. Também pode levar a mal-entendidos e tensões nas relações.

III – Como gerir o herpes na vida quotidiana?

  • Educação e consciencialização: O primeiro passo para viver com o herpes é aprender sobre a infeção. Compreender como é transmitida, os seus sintomas e os tratamentos disponíveis pode ajudá-lo a gerir a sua condição de forma mais eficaz e a reduzir a ansiedade associada à doença.
  • Tratamentos antivirais: Os medicamentos antivirais podem ajudar a controlar os sintomas e a reduzir a frequência e a gravidade dos surtos. É essencial consultar um profissional de saúde o mais rapidamente possível para discutir as opções de tratamento adaptadas a cada situação, uma vez que o tratamento deixa de ser eficaz após 3 dis do início dos sintomas.
  • Tratamentos naturais: Para reforçar o sistema imunitário, pode tomar uma cura de zinco e de vitamina C lipossomal, aconselha a nossa especialista Claire Colson. Para curar e controlar a zona sensível, recomendamos a aplicação de uma gota de Niaouli, Ravintsara e alfazema. Estes óleos essenciais vão curar e desinfetar o herpes.
  • Gestão do stress: O stress é um conhecido desencadeador de surtos de herpes. A incorporação de técnicas de gestão do stress na sua rotina diária, como a meditação, o yoga ou o exercício físico, pode ajudar a reduzir a frequência dos sintomas e a melhorar a sua qualidade de vida.
  • Apoio psicológico: Procurar apoio de um terapeuta ou de grupos de apoio pode ajudar nos aspetos psicológicos de viver com herpes. Partilhar as suas experiências e preocupações com outras pessoas que vivem com a mesma realidade pode reduzir os sentimentos de isolamento.

O herpes, embora seja uma infeção crónica, não define uma pessoa. Ao aprender a gerir os sintomas e ao estar informado, é possível viver uma vida preenchida e cheia de relações gratificantes. A educação, a comunicação e um bom apoio emocional são chaves essenciais para ultrapassar os desafios associados a esta infeção viral.

Estas informações não substituem o aconselhamento médico. 

Deve procurar o conselho do seu médico ou de outro profissional de saúde qualificado para quaisquer questões que possa ter relativamente ao seu estado de saúde.

Sources :

Who.int

MSD Manuals

Medecin Direct

Livi

Vidal

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