Durante a gravidez, a ingestão de nutrientes e vitaminas deve ser duplicada.
Leia este guia para saber mais!
Quais são as vitaminas mais importantes durante a fase pré-gestacional?
Quando se pretende conceber um filho, é aconselhável tomar suplementos de ácido fólico e aumentar a ingestão de iodo.
O ácido fólico tem por objetivo reduzir as malformações fetais, nomeadamente os defeitos do tubo neural, como a espinha bífida. Idealmente, a toma de suplementos de ácido fólico deve começar 2 meses antes da interrupção da contraceção, e consiste numa dose diária de 400 μg.
O iodo é também muito importante para o desenvolvimento neurológico do feto. Por conseguinte, é aconselhável aumentar a ingestão de alimentos iodados quando se pretende engravidar. No entanto, a toma de suplementos não é automática e deve ser discutida com o seu médico.
Que vitaminas são importantes durante a gravidez?
Há 3 que são particularmente importantes:
- ÁCIDO FÓLICO
É importante manter uma dose diária de suplemento de ácido fólico de 400 μg, até às 12 semanas de gravidez. Esta é uma vitamina importante para a gravidez, pois ajuda a prevenir malformações fetais. Para além disso, é fundamental aumentar o consumo de alimentos ricos em ácido fólico, tais como:
- Cereais
- Ovos
- Feijão
- Laranjas
- IODO
O iodo é essencial para a maturação e o desenvolvimento correto do sistema nervoso central do feto. Durante a gravidez, as necessidades de iodo da mulher aumentam de 150 μg para 250 μg por dia. Esta ingestão adicional pode ser encontrada na dieta, particularmente em :
- Algas marinhas
- Peixe e marisco
- Produtos lácteos
Note-se que o iodo está contraindicado na presença de uma doença da tiroide associada e que só um médico pode decidir prescrever suplementos de iodo em caso de carência.
- INGESTÃO DE FERRO
A ingestão de ferro é essencial durante a gravidez, uma vez que o volume de sangue da mãe aumenta. Deve também fornecer sangue ao bebé. Se não houver efeitos secundários (como dores abdominais e obstipação), pode ser prescrito um suplemento diário de 30 a 60 mg por via oral, pelo menos durante o 2° e 3° trimestres de gravidez. É igualmente aconselhável adotar uma alimentação rica em ferro, que pode ser encontrada, por exemplo, em :
- Legumes
- Frutos do mar
- Carnes vermelhas
- Aves de capoeira
- Cereais
É importante lembrar que a carne, o peixe e o marisco devem ser consumidos bem cozinhados! Caso contrário, existe o risco de toxoplasmose se a mulher não tiver sido imunizada.
- CÁLCIO
Por fim, o cálcio desempenha um papel importante na formação dos ossos e dos dentes do bebé. Se o bebé tiver falta de cálcio, vai recorrer às reservas da mãe, o que pode levar a um risco de baixo peso à nascença e de hipertensão arterial nas mulheres. Por isso, os alimentos enriquecidos com cálcio devem ser privilegiados:
- Os produtos lácteos
- Amêndoas
- Vegetais verdes
Os suplementos alimentares de cálcio podem ser prescritos pelo médico em caso de necessidade ou se a ingestão puder ser assegurada de forma adequada pela alimentação.
Dependendo do caso, podem também ser recomendadas outras vitaminas. Entre elas:
- Vitamina B12, para compensar as carências causadas pela falta de carne animal
- Fibras, para tratar a obstipação, frequente durante a gravidez
- Omega-3, essencial para reduzir o risco de gravidez prematura
- Vitamina D, para completar o cálcio
Existem também suplementos alimentares especiais para mulheres grávidas. Estes contêm todas as vitaminas e minerais de que necessita durante a gravidez.
Porquê tomar vitaminas durante a gravidez?
É claro que uma alimentação saudável e variada fornece a maior parte das vitaminas e nutrientes fundamentais, mas nesta fase nem sempre é suficiente, pois é necessário duplicar alguns dos aportes. Os suplementos podem ajudar a colmatar esta lacuna, nomeadamente no que respeita ao cálcio e ao ácido fólico, bem como às fibras para as mulheres com dietas específicas (vegetarianismo, veganismo, etc.).
Para aconselhamento profissional, consulte o seu obstetra.
Beijinhos.
Estas informações não pretendem, de forma alguma, substituir o aconselhamento médico.
É imperativo que procure o conselho do seu médico ou de outro profissional de saúde qualificado para quaisquer questões relacionadas com o seu estado de saúde.